Final da Libertadores no Mineirão? Desejo existe, mas há empecilhos
O sonho é antigo. Ao menos desde 2017, o Mineirão se planeja para, um dia, receber a final única da Copa Libertadores. Nos bastidores do estádio, a intenção continua viva, apurou. Sabe-se, porém, que alguns empecilhos devem ser superados até que o principal jogo anual da América do Sul seja em Minas Gerais.
A primeira vez que o Mineirão se movimentou para sediar a decisão foi há sete anos. Em dezembro de 2017, o então presidente da Federação Mineira de Futebol (FMF), Castellar Modesto Guimarães Neto, e a então diretora de relações institucionais do estádio, Ludmilla Ximenes Resende, viajaram ao Paraguai para apresentar o projeto. Na ocasião, a dupla foi à sede da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), em Luque, Região Metropolitana da capital Assunção. Lá, encontraram-se com o presidente da entidade, Alejandro Domínguez, para uma reunião em que debateram aspectos estruturais, logísticos e financeiros de uma eventual final em Belo Horizonte.
O desejo era que o maior estádio de Minas recebesse a primeira final única da história da Libertadores, em 2019. Não deu certo. O escolhido foi o Monumental de Lima, na capital do Peru, onde o Flamengo derrotou o River Plate por 2 a 1 de virada e conquistou o título. Mas o sonho não acabou ali. Desde então, cinco cidades receberam as seis finais únicas de Libertadores: Lima (2019), Rio de Janeiro (2020 e 2023), Montevidéu (2021), Guayaquil (2022) e Buenos Aires (2024).
